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06/03/2019 - Jesus e a tradição dos anciãos Mateus 15

 

Jesus e a tradição dos anciãos Mc 7.1-23

Então alguns fariseus e escribas vieram de Jerusalém até Jesus e perguntaram:

— Por que os seus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem.

Jesus, porém, lhes respondeu:

— Por que também vocês transgridem o mandamento de Deus, por causa da tradição de vocês?Porque Deus disse: “Honre o seu pai e a sua mãe.” E: “Quem maldisser o seu pai ou a sua mãe seja punido de morte.” Vocês, porém, dizem que, se alguém disser ao seu pai ou à sua mãe: “A ajuda que você poderia receber de mim é oferta ao Senhor”, esse não precisará mais honrar os seus pais. E, assim, vocês invalidam a palavra de Deus, por causa da tradição de vocês. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a respeito de vocês, dizendo:

 

“Este povo me honra

com os lábios,

mas o seu coração

está longe de mim.

E em vão me adoram,

ensinando doutrinas

que são preceitos humanos.”

 

E, convocando a multidão, Jesus disse:

— Escutem e entendam:o que contamina a pessoa não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca; isto, sim, contamina a pessoa.

Então, aproximando-se dele os discípulos, disseram:

— Sabia que os fariseus, ouvindo o que o senhor disse, ficaram escandalizados?

Mas ele respondeu:

— Toda planta que meu Pai celeste não plantou será arrancada.Esqueçam os fariseus; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão num buraco.

Então Pedro disse a Jesus:

— Explique-nos esta parábola.

Jesus, porém, disse:

— Também vocês ainda não entenderam?Não compreendem que tudo o que entra pela boca desce para o estômago e depois é eliminado? Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina a pessoa. Porque do coração procedem maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam a pessoa; mas o comer sem lavar as mãos não a contamina.

Saindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e Sidom. E eis que uma mulher cananeia, que tinha vindo daqueles lados, clamava:

— Senhor, Filho de Davi, tenha compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoniada.

Jesus, porém, não lhe respondeu palavra. Então os seus discípulos, aproximando-se, disseram:

— Mande-a embora, pois vem gritando atrás de nós.

Mas Jesus respondeu:

— Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.

Ela, porém, veio e o adorou, dizendo:

— Senhor, me ajude!

Jesus respondeu:

— Não é correto pegar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos.

A mulher disse:

— É verdade, Senhor, pois os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.

Então Jesus exclamou:

— Mulher, que grande fé você tem! Que seja feito como você quer.

E, desde aquele momento, a filha dela ficou curada.

Saindo dali, Jesus foi para junto do mar da Galileia; e, subindo ao monte, assentou-se ali. E vieram a ele muitas multidões trazendo consigo coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros e os deixaram junto aos pés de Jesus; e ele os curou. O povo ficou maravilhado ao ver que os mudos falavam, os aleijados recuperavam a saúde, os coxos andavam e os cegos viam. E glorificavam o Deus de Israel.

Então Jesus chamou os seus discípulos e disse:

— Tenho compaixão desta gente, porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm o que comer. E não quero mandá-los para casa em jejum, para que não desfaleçam pelo caminho.

Mas os discípulos lhe disseram:

— Onde haverá neste deserto pão suficiente para saciar tão grande multidão?

Jesus perguntou:

— Quantos pães vocês têm?

Eles responderam:

— Sete pães e alguns peixinhos.

Então, tendo mandado o povo assentar-se no chão, pegou os sete pães e os peixes e, tendo dado graças, os partiu e deu aos discípulos, e estes distribuíram ao povo. Todos comeram e se fartaram; e, dos pedaços que sobraram, recolheram sete cestos cheios. Ora, os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. E, tendo despedido as multidões, Jesus entrou no barco e foi para o território de Magadã.