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21/05/2019 - A parábola do semeador Marcos 4

 

A parábola do semeador Mt 13.1-9; Lc 8.4-8

Jesus começou a ensinar outra vez à beira-mar. E uma numerosa multidão se reuniu em volta dele, de modo que entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia. Assim, ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e, durante o seu ensino, dizia:

— Escutem! Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto; a semente brotou, cresceu e produziu a trinta, a sessenta e a cem por um.

E Jesus acrescentou:

— Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze começaram a lhe fazer perguntas a respeito das parábolas. Jesus disse a eles:

— A vocês é dado conhecer o mistério do Reino de Deus, mas aos de fora tudo se ensina por meio de parábolas,para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se e sejam perdoados.

Então Jesus lhes perguntou:

— Se vocês não entendem esta parábola, como compreenderão todas as outras?O semeador semeia a palavra. Estes são os da beira do caminho, onde a palavra é semeada: quando a ouvem, logo Satanás vem e tira a palavra semeada neles. E estes são os semeados em solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo a recebem com alegria. Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo de pouca duração. Quando chega a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas as preocupações deste mundo, a fascinação da riqueza e outras ambições aparecem e sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um.

Jesus também lhes disse:

— Será que alguém traz uma lamparina para que seja colocada debaixo de um cesto ou da cama? Por acaso não a coloca num lugar em que ilumine bem?Porque não há nada oculto, senão para ser manifesto; e nada escondido, senão para ser revelado. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.

Então lhes disse:

— Prestem bem atenção no que vocês ouvem. Com a medida com que tiverem medido vocês serão medidos, e mais ainda lhes será acrescentado.Pois ao que tem, mais será dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.

Jesus disse ainda:

— O Reino de Deus é como um homem que lança a semente na terra.Ele dorme e acorda, de noite e de dia, e a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra por si mesma frutifica: primeiro aparece a planta, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E, quando o fruto já está maduro, logo manda cortar com a foice, porque chegou a colheita.

Disse mais:

— Com que poderemos comparar o Reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos?Ele é como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra; mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças; cria ramos tão grandes, que as aves do céu podem se aninhar à sua sombra.

E com muitas parábolas semelhantes Jesus lhes expunha a palavra, conforme podiam compreendê-la. E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos.

Naquele dia, sendo já tarde, Jesus disse aos discípulos:

— Vamos passar para a outra margem.

E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam. Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava se enchendo de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro. Os discípulos o acordaram e lhe disseram:

— Mestre, o senhor não se importa que pereçamos?

E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar:

— Acalme-se! Fique quieto!

O vento se aquietou, e tudo ficou bem calmo. Então Jesus lhes perguntou:

— Por que vocês são tão medrosos? Como é que ainda não têm fé?

E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros:

— Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?